"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.” Ana Jácomo

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março 11, 2016

Sigmund Freud.



Privamo-nos para mantermos a nossa integridade,
 poupamos a nossa saúde, 
a nossa capacidade de gozar a vida, 
as nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa 
sem sequer sabermos o que essa coisa é.
 E este hábito de reprimirmos constantemente as nossas pulsões naturais
 é o que faz de nós seres tão refinados.
 Por que é que não nos embriagamos? 
Porque a vergonha e os transtornos das dores de cabeça 
fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez. 
Por que é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? 
Porque, por altura de cada separação,
 uma parte dos nossos corações fica desfeita.
 Assim, esforçamo-nos mais por evitar
 o sofrimento do que na busca do prazer.

3 comentários:

  1. Maravilhosa pessoa,
    Tomei a liberdade de apossar-me da balíssima foto do falo que nutre a taça, que ilustraria perfeitamente um conto meu. Mas dou-te a liberdade de negar-mo. Sabes onde encontrar-me. Beijos.

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  2. O texto é como sempre um indicador para se pensar e discutir.
    a imagem fantástica e deliciosa :)

    Beijo bommmmmm

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