"É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.
É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.
É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.
É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.
Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência".
Comentar Drummond é uma tarefá árdua,... O que dizer sobre ele que já não tenha sido dito. Eu adoro tudo o que ainda descubro, que releio e em que me vejo,...
ResponderExcluirBeijo do IN_
In, q delicia tê-lo aki no meu cantinhu
ResponderExcluirBjk@s