A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
Carlos Drummond de Andrade
hummm a lingua ...essa bela ferramenta do amor...rsrrsrs
ResponderExcluirbeijos doces...
E degustação como vc adora!
ExcluirBjk@s
Que lingua sanhada bem vermelhinha...rsrs
ResponderExcluirComo vc keridona!!!!
ExcluirBjk@s