Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras deste cabaré
Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo
Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam
Nos bares, nas camas, nos lares, na lama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na cama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na lama
Na lama, na cama, na cama
Na palavra que para na garganta
ResponderExcluirEm sua idéia pura... Quase santa!
Eu sou o menino que te encanta.
E quando a vontade, o vicio, toxina
No meu beijo encontra a própria vitamina
Eu sou o moleque que te fascina
E ao pecado foge, esquece
Tenta se agarrar em uma prece
Eu serei o homem que te enlouquece
Sou sua divisão que sempre soma
Sou seu veneno que te traz a cura
Sou sua paixão que você não doma
A intensa razão de sua loucura
Eu sou a definição que não tem nome
Aquele que produz e sacia tua fome
Sou mais que seu simples relicário
Sou os dias mais quentes do teu calendário
Enfim eu sou seu mal mais que necessário!
Gilson Costa
www.aspalavrasqueseduzem.blogspot.com