Quem faz essa pergunta se encontra diante de um enigma,
algo que não entende.
Não entende e dói.
É preciso que o não-entendido doa para que a pergunta brote.
Há muitas coisas que não entendemos.
Mas elas não doem.
Não doendo, não fazemos a pergunta.
Fazemos a pergunta para diminuir a dor,
para dar sentido a dor.
Rubem Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário