"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.” Ana Jácomo

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março 23, 2011

Tipos de amor


Os gregos antigos foram mestres em analisar os vários tipos de amor.
Eles tinham mais de dez palavras para distinguir diferentes tipos.
O psicólogo John Alan Lee reduziu estas categorias sobrepostas a seis.
Mas, para mim, elas parecem ser mesclas diferentes dos mesmos três circuitos básicos do cérebro:
a luxúria, o amor romântico e a ligação.
O mais celebrado é eros, ou o amor apaixonado, erótico, prazeroso,
cheio de energia por um parceiro especial.
Acho que eros é uma combinação da luxúria com o amor romântico.
A mania é o amor obsessivo, ciumento, possessivo e dependente.
A maioria das pessoas é imensamente obsessiva, ilógica e possessiva quando ama apaixonadamente.
O ludus (que rima com Brutus) é a palavra latina para jogo ou brincadeira.
É divertido, sem compromisso e desprendido.
Estes amantes podem amar mais de uma pessoa de cada vez.
Para eles, o amor é um teatro, uma forma de arte.
O ludus parece ser uma variação da luxúria branda combinada com a diversão e a frivolidade.
O storge (que combina com "mais alegre") é um amor companheiro, afetuoso, fraterno e amistoso, uma amizade profunda e especial que carece de uma exibição de emoção.
Estas pessoas preferem conversar sobre seus interesses do que de seus sentimentos.
Este é o "amor sem frebre nem insensatez", como colocou Proudhon.
Para mim, o storge é uma forma de ligação.
Ágape é o amor suave, altruísta, zeloso, totalmente dedicado,
com freqüência espiritual  - outra forma de ligação.
Estes amantes consideram seus sentimentos um dever, e não uma paixão.
Alguns estão dispostos a desistir do relacionamento quando é melhor para o amado;
daí eles se renderão de bom grado a um rival.
Por fim há o pragma, o amor baseado na compatibilidade e no bom senso: o amor pragmático.
Este é o amor de "lista de compras".
Os amantes pragmáticos marcam os pontos;
eles procuram pelas vantagens do relacionamento,
tanto quanto pelas falhas.
Estes homens e mulheres não são movidos por sacrifício ou emoção excessivos.
Para eles, a amizade é o cerne do relacionamento.
Não considero o pragma uma forma de amor.
Há muita literatura psicológica sobre os tipos de amor, bem como sobre
os vários componentes do amor e estilos de amar.
Uma conceitualização do amor que é popular entre os cientistas sociais contemporâneos
é o do psicólogo Robert Sternberg.
Sternberg divide o amor em três ingredientes básicos:
a paixão - que inclui o romance, a atração física e o desejo sexual;
a intimidade - todos os sentimentos de calor, proximidade, conexão e vínculo;
e decisão/compromisso - a decisão de amar alguém e compromisso de manter o amor.
Para ele, o fascínio é composto somente pela paixão.
O amor romântico é paixão mais intimidade.
O amor consumado é paixão, intimidade e compromisso.
O amor camarada tem intimidade e compromisso, mas é destituído de paixão.
O amor vazio tem apenas compromisso; passa-se pelos gestos de amar,
mas só os sentimentos de compromisso sustentam o relacionamento.
O gostar é baseado na intimidade; não se sente paixão nem compromisso.
E o amor insensato é com freqüência cheio de paixão e compromisso,
mas carece de intimidade.

Um comentário:

  1. Oi amada!

    Que lindo esse post querida!

    Vim te dizer que tem presentinho pra vc no meu blog, vc pode escolher qual vc quer, qualquer duvida, pergunta que eu respondo, tá?

    Miaubeijos =^.^=

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