Não é ser servil.
Não é viver agradando.
Não é fazer o que o outro quer.
Saber amar é ter as reações certas, de compreensão e crítica;
é ocupar todo o seu lugar no espaço e no tempo do sentimento
e da emoção do outro.
Saber amar é até saber desistir.
Saber amar é aquela parte que,
partindo do amor, procura (até encontrar)
a parte do outro que um dia saberá amar.
E a encontrando tem paciência, afeto e tolerância.
A menos que descubra que ela não merece.
Porque saber amar é também ter a coragem das renúncias,
bravura raramente presente em quem, apenas, ama.
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